A crise expôs os perigos da venda do controle de setores estratégicos

O apagão do Amapá e os riscos da privatização em debate, nesta segunda (16), às 17h30

O apagão que atingiu o Amapá foi provocado por problemas na subestação operada pelo consórcio privado LMTE —  controlado originalmente pelo grupo espanhol Isolux, que, em recuperação judicial, o transferiu à Geminy Energy, formada por fundos financeiros (clique para saber mais). A crise energética produziu prejuízos incalculáveis à população amapaense e revelou a todo o pais efeitos reais da privatização do setor elétrico, e que estarão em debate ao vivo nesta segunda-feira (16), às 17h30, nos canais do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) no Facebook e no YouTube.

O debate com o tema “Apagão do Amapá – perigos e contradições da privatização da Eletrobras” terá a participação de Wellington Araújo Diniz, da Coordenação do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), diretor Jurídico do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão e coordenador da Intersindical Norte-Sindinorte; Jedilson Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras nas Indústrias Urbanas do Amapá (Stiu-AP);e de Célio Bermann, professor associado no Instituto de Energia e Ambiente da USP, doutor em Engenharia Mecânica, com mestrado em Engenharia de Produção. A conversa será conduzida por Felipe Araújo, diretor do Senge RJ e da Associação dos Empregados de Furnas (Asef).

Embora o governo federal esteja sucateando o sistema Eletrobras, com o propósito de passar seus ativos ao capital privado, os técnicos da Eletronorte, subsidiária da estatal, é que foram acionados para reduzir danos e tentar restabelecer parcialmente o fornecimento de energia no Amapá. De oito convocados para a missão, cinco estão na lista do Plano de Demissão Voluntária. Esses e outros aspectos críticos estarão em pauta.

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