Desafios para o sindicalismo a partir de 2022: mudar radicalmente o rumo do desenvolvimento do país

Artigo do sociólogo Clemente Ganz Lúcio analisa a conjuntura dos próximos anos e propõe estratégias e reflexões para novos modelos de organização dos trabalhadores.

Fonte: Diap

A esquerda somente poderá tirar partido disso
se souber remediar a pane de imaginação que vem sofrendo.
Se quisermos ultrapassar o neoliberalismo,
abrindo uma perspectiva positiva,
temos que desenvolver uma capacidade coletiva
que ponha a imaginação política para trabalhar
a partir das experimentações e das lutas do presente. (Pierre Dardot & Christian Laval, “A Nova Razão do Mundo”)

Clemente Ganz Lucio* 

Para superar a “pane de imaginação” que Dardot e Laval analisam no ótimo livro citado acima, o movimento sindical está desafiado a analisar e debater os graves problemas que vivemos para subsidiar um trabalho coletivo de criação para a superação do atual contexto.

Trata-se de imaginar e desenhar a utopia que nos une, as estratégias para promovê-la, as políticas e os projetos que a materializam. Esse artigo pretende contribuir no debate para essa grande construção, procurando destacar os desafios futuros e indicar diretrizes de ação no contexto dos próximos dois anos (2022-2023).

A construção da utopia (aquilo que ainda não é ou que não existe, mas que podemos construir) abre-se para as asas da imaginação para formularmos e implementarmos novos modelos, projetos e políticas.

Confira o artigo na íntegra:
https://www.dmtemdebate.com.br/desafios-para-o-sindicalismo-a-partir-de-2022-mudar-radicalmente-o-rumo-do-desenvolvimento-do-pais/

 

* Clemente Ganz Lúcio é sociólogo, consultor sindical, assessor do Fórum das Centrais Sindicais e ex-diretor técnico do Dieese. 

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