O 18 de maio é o Dia de Mobilização em Defesa da Eletrobras Pública

Além de concentração de representantes da sociedade civil na porta do TCU, haverá um tuitaço contra a privatização a partir das 9h nas redes sociais. Participe com a #18mEletrobrasPública.

Na próxima quarta-feira (18), o Tribunal de Contas da União volta a discutir o processo de privatização da Eletrobras. Em defesa da empresa pública, lideranças sindicais, movimentos populares, parlamentares e trabalhadores do sistema Eletrobras vão se reunir em um grande #ato político em frente ao TCU. O objetivo do 18m é denunciar todas as irregularidades que permeiam o processo de desmonte da estatal, vários deles apontados em relatórios do próprio tribunal.

Um tuitaço contra a privatização, com a #18mEletrobrasPública, está marcado para começar às 9h nas redes sociais. “A data é decisiva na luta pela soberania do nosso país e em defesa do setor elétrico brasileiro”, afirma a convocação, feita pela campanha Salve a Energia.

A expectativa dos representantes da sociedade civil é que esse ataque do governo Bolsonaro ao setor elétrico estatal seja barrado pelos ministros da Corte. “Esta luta é de todos os brasileiros e brasileiras, por um Brasil soberano, independente e que promova a universalização do acesso à energia elétrica”, afirmam.

Confira sete impactos graves

A privatização do grupo Eletrobras trará impactos graves para a economia e a qualidade de vida dos brasileiros, fragilizando a soberania nacional e retirando do Estado o controle sobre os recursos hídricos do país.

Segundo o coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Gilberto Cervinski, há pelo menos sete principais consequências da proposta:

  1. a entrega com enorme prejuízo de um valioso patrimônio público – 48 hidrelétricas, 360 subestações, 70 mil km de linhas de transmissão;
  2. um tarifaço, com o aumento estimado de 25% na conta de luz pelos próximos 30 anos;
  3. a transferência do controle da empresa para o capital internacional – bancos e fundos de investimento estrangeiros, que priorizam os ganhos financeiros e não a atividade fim e o interesse do país;
  4. a piora na qualidade do serviço;
  5. o agravamento da crise econômica e social, porque o aumento no custo de energia atinge o setor produtivo e provoca desemprego;
  6. a destruição ambiental – tendência a se repetirem crimes como os de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais;
  7. e finalmente a violação cada vez maior dos direitos das populações atingidas pelos projetos.

> Defender a #EletrobrasPública é defender o Brasil!

Saiba mais:

https://www.sengerj.org.br/posts/tcu-adia-julgamento-e-trava-privatizacao-da-eletrobras
https://www.sengerj.org.br/posts/parem-as-privatizacoes-da-eletrobras-e-petrobras-pedem-brasileiros
https://www.sengerj.org.br/posts/cne-denuncia-tentativa-de-fraude-contabil-no-balanco-da-eletrobras

Campanha Salve a Energia:

https://www.instagram.com/salveaenergia/
https://salveaenergia.com.br/

Pular para o conteúdo