O Senge RJ apoia Márcio Girão para o Clube de Engenharia

O diretor de Comunicação do sindicato, Miguel Sampaio, também integra a chapa Engenharia-Desenvolvimento-e-Democracia (CEDD), que disputa as eleições na entidade no dia 26 de agosto.

No dia 26 de agosto, o Clube de Engenharia realiza eleições para uma nova diretoria. O Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ) apoia a chapa Engenharia-Desenvolvimento-e-Democracia (CEDD), encabeçada pelo engenheiro Márcio Girão, candidato à Presidência da entidade e com grande experiência nas áreas de computação aplicada à engenharia e de tecnologia da informação e comunicação (TIC), e integrada também pelo diretor de Comunicação do Senge RJ, Miguel Sampaio. (Link para a apresentação da chapa >  https://chapaedd.com.br/ )

< Clique para assistir a entrevista com Márcio Girão, na íntegra:  https://www.youtube.com/watch?v=d9FRAfuPL9I >

O Clube de Engenharia agrega engenheiros, arquitetos, geólogos entre outras profissões técnicas, e deve atender ao desenvolvimento nacional, à soberania e à democracia, por definição estatutária. Tem um papel político, desempenhado pelo Conselho Diretor, e técnico, por meio de 20 DTEs, ou Divisões Técnicas Especializadas.

A chapa CEDD defende oito pontos programáticos, entre eles a ampliação da escala de protagonismo do Clube na sociedade e junto aos mais de 1 milhão de engenheiros e profissionais de áreas correlatas. “Queremos fazer novos pactos com entidades de engenharia do país, especialmente do Rio de Janeiro”, diz Girão. Isso significa, por exemplo, novas parcerias e maior presença em conselhos e em outras instâncias e entidades.

Nessa direção, ele também propõe a transformação digital da instituição, fortalecendo o Clube de Engenharia nas redes sociais e em canais de comunicação digital, para palestras, cursos a distância e formação.

O programa inclui, ainda, o projeto engenheiro do século 21, inserido no contexto da automação intensiva, da indústria 4.0. “Queremos levar para os nossos engenheiros, nosso público, os desafios que a engenharia apresenta em termos de formação e de emprego, principalmente do primeiro emprego, daquele jovem que sai da faculdade e tem dificuldade enorme de se adaptar às necessidades das empresas que estão entrando neste século 21.”

Outro ponto de destaque da chapa, diz Girão, é a recuperação do conteúdo humanista para a engenharia.”Somos famosos por termos um curso muito tecnológico e pouco voltado para as questões sociais. Não cuidamos muito da justiça social – com exceções, claro. Mas queremos trazer para o Clube como a engenharia pode influenciar a justiça social no país e a cultura.”

Defesa do desenvolvimento e da soberania
Todas essas iniciativas, contudo, se articulam neste momento ao enfrentamento do projeto do governo federal, que visa, de acordo com Girão, a destruição das universidades públicas, da ciência e da tecnologia, e a desnacionalização dos recursos, como no caso da Petrobras. É nesse cenário predador, afirma, que se explica a Medida Provisória tentando acabar com o Salário Mínimo Profissional (SMP) dos engenheiros, de modo a precarizar ainda mais a engenharia.

“A engenharia está no cerne das questões do desenvolvimento e da soberania”, diz Girão. “E o que o Clube de Engenharia pode fazer? Elevar sua voz e seu protagonismo. Ter pautas comuns com as entidades e com a academia, com o Senge RJ, com o Crea, o Confea, o parlamento, fazer parcerias com agências de fomento, o BNDES, a Finep, alavancar projetos de incentivo a empreendedores.”

A intenção é mobilizar os recursos do clube para colocar em prática um projeto nacional de desenvolvimento. Para isso, Girão ressalta a importância da participação estatal no fomento à C&T. “Nos outros países, o Estado tem um papel crucial. E espero que, no Brasil, a gente restabeleça esse papel do Estado no desenvolvimento das tecnologias.”

Quem é Márcio Girão
Girão é engenheiro civil pela USP São Carlos, Conselheiro Vitalício do Clube de Engenharia e presidente da Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contic). Atuou em empresas como Promon, BP Mineração, Nuclep, entre outras. Foi diretor de Inovação, Planejamento, Jurídico e de Gestão de Riscos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), e dirigente de diversas entidades de classe na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (Riosoft, Softex e Fenainfo).
Como dirigente de entidades setoriais na área das TIC, Girão acumulou uma experiência de mais de 20 anos no relacionamento com o Congresso e o Executivo, e com instituições públicas. A Finep, por sua vez, deu ao engenheiro a oportunidade de trabalhar com grandes empresas do país e com a área acadêmica, por meio de projetos que integram universidades e capital privado.

  • No dia da eleição (26/8), entre 12h e 20h, serão votados os candidatos à Diretoria, ao Conselho Fiscal, um terço do Conselho Diretor e os Chefes das Mesas Diretoras das Divisões Técnicas Especializadas (DTEs). Podem participar do processo os associados cuja admissão tenha sido aprovada pelo menos 120 (cento e vinte) dias antes da data da realização da Assembleia da eleição, ou seja, até 26/04/2021 – Matrícula – 40.565.

Clique para assistir a entrevista com Márcio Girão, na íntegra:  https://www.youtube.com/watch?v=d9FRAfuPL9I

Pular para o conteúdo